(use para a categoria comer&beber)

Condições Climáticas

Pets na praia: o que levar

Eu e a Ella, minha sócia pet na coluna, acabamos de regressar de uma deliciosa temporada à beira-mar. Ah, que dias felizes! Somos “ratas de praia”: chegamos cedinho e só vamos embora quando anoitece. Amamos a combinação da brisa marinha, sol, areia fofinha e aquele cansaço bom, que só um dia de praia oferece. Porém há dias em que o calor é forte demais. Por isso, resolvi dividir com vocês meus truques de como manter seu animal de estimação protegido.

Cuidados com o sol

Na mochila da Ella tem protetor solar com FPS 60 e hipoalergênico, que passo em alguma falha do pelo ou nariz. Guarda-sol é fundamental. Se a respiração da Ella estiver ofegante, molho seu corpo no mar ou com água doce, pois diminuem sua temperatura. Mais um truque: molho a canga ou colchonete onde ela for deitar. Evite passear quando o sol estiver a pino e a areia queimando.

Comidinhas

Se o seu pet comer ração, coloque em um pote e guarde na sombra. No caso de alimentação natural, leve congelada e peça para alguma barraca guardar na geladeira. Não esqueça o pote e garrafinha de água gelada – e o cata-caca para eventuais imprevistos.

Doenças

O litoral brasileiro é área endêmica para o verme do coração (dirofilariose), que é transmitido através da picada de um mosquito. Perguntei para o médico veterinário Renato Campello Costa, diretor clínico da Animália Clínica Veterinária do Rio de Janeiro, como evitar a transmissão do verme e ele nos deu algumas sugestões: a injeção de Proheart, que deve ser repetida anualmente, ou pipetas (Revolution e Advocate) e comprimidos (Endogard e Milbemax), que devem ser aplicados mensalmente. Administrados corretamente, a eficácia é de 100%.

Caso você já tenha ido à praia, espere seis meses e faça um exame de sangue para conferir. Caso seu pet apresente tosse e cansaço, que são sintomas da doença, procure um médico veterinário. O tratamento em casos leves é com várias medicações, e demorado. Nos graves, cirurgia. No quesito pulgas e carrapatos, que aumentam nos meses quentes do verão, o uso do antipulgas é mais do que necessário e não pode ser esquecido, ok?

Dito isso, desejamos boas férias com brincadeiras e longos cochilos escutando o barulhinho do mar.

Coluna publicada para o Estadão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *