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Agosto Verde: Leishmaniose Visceral registra 3,2 milhões de novos casos

Agosto Verde: Leishmaniose Visceral registra 3,2 milhões de novos casos anuais em humanos; para cada indivíduo afetado, há 200 cães infectados

A cada ano, 3,2 milhões de novos casos de leishmaniose visceral são identificados em seres humanos, segundo dados do Ministério da Saúde, delineando uma realidade preocupante. Essa enfermidade cobra um preço alarmante, com duas vidas ceifadas a cada três dias em decorrência dela. A magnitude do impacto é acentuada pelo fato de que, para cada pessoa acometida, estima-se a presença de 200 cães contaminados, como vetores da doença.

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem enfrentado uma média assustadora: a cada aproximadamente 3 horas, uma pessoa recebe o diagnóstico de leishmaniose visceral. Essas estatísticas também revelam que, entre 2013 e 2022, a doença reivindicou a vida de duas pessoas a cada três dias. Essa ameaça não se limita ao domínio humano, pois estudos indicam uma ligação profunda entre casos humanos e infecção canina. O médico-veterinário Jaime Dias, especialista especialista da Vetoquinol Saúde Animal, destaca: “Foram notificados 31.585 casos em humanos na última década, sugerindo um total de mais de 630 mil cães doentes”.

Para combater essa grave enfermidade que acomete nossos companheiros de quatro patas, ganha destaque a campanha Agosto Verde. A leishmaniose visceral, desencadeada por um protozoário do gênero Leishmania, é transmitida por meio da picada do mosquito-palha, cientificamente conhecido como Lutzomyia longipalpis. A presença ubíqua desse mosquito em todos os estados brasileiros acentua o desafio, já que ele se alimenta tanto de cães quanto de seres humanos, servindo como vetor de transmissão de interespécies.

Essa intrincada cadeia de transmissão exige esforços voltados para a quebra do ciclo infeccioso, crucialmente por meio da detecção precoce de animais infectados. O médico-veterinário alerta para os sintomas reveladores, como apatia, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, lesões cutâneas, feridas no foco, orelhas e regiões articulares, além de alterações no pelo e sintomas gastrointestinais. A evolução da doença pode comprometer órgãos, como baço, fígado e rins, culminando até mesmo em óbito. Diante desse cenário, consultar um profissional de saúde veterinária é de suma importância, para confirmar o diagnóstico e fornecer orientações sobre tratamento e cuidados contínuos, preservando a qualidade de vida dos animais de estimação e a tranquilidade dos tutores.

Especialistas enfatizam que o emprego de coleiras antiparasitárias, com propriedades repelentes e inseticidas, assume papel preponderante na prevenção da leishmaniose visceral. Afinal, mantenha o mosquito-palha afastado de nossos amigos fiéis, interrompa o ciclo de transmissão canino e, consequentemente, evite a controle para seres humanos. Coleiras que demonstraram eficácia comprovada nesse âmbito, além das práticas, conferem segurança aos animais. Portanto, o uso dessas coleiras se consolida como uma estratégia crucial na batalha contra essa grave enfermidade, que afeta tanto nossos companheiros caninos quanto nossa própria espécie, alerta Jaime.

Enviado por Rafael Iglesias da Texto Comunicação

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