Já estamos juntos a algumas sextas-feiras (8 para ser mais exata!) quando divido com vocês dicas de locais pet friendly. Hoje falaremos do assunto que não quer calar e nem deve (!): o combate ao vírus COVID-19 da família do Coronavírus. Eu e a Ella resolvemos passar uma temporada em casa e fazer parte da reclusão (praticamente mundial) para amenizar a propagação do vírus, que é transmitido com grande rapidez. Só assim, evitaremos um número grande de infectados e consequentemente de doentes nas UTIs, que não terão leitos suficientes se ele não for combatido já. Então, vamos colocar nossos passeios no pause por algumas semanas. Depois, voltamos com tudo, ok? Na coluna de hoje veja as dicas de como manter os pets higienizados e a maneira mais prudente de proceder nos próximos dias.

Coluna publicada para o Estadão.

Conversei com o Dr. Marcelo Quinzani, formado pela UNESP com residência na USP e médico veterinário do Hospital Veterinário Pet Care de São Paulo, sobre o COVID-19 da família de vírus Coronavírus. Segundo ele, não existe nenhum registro, teste ou comprovação mundial que aponte os pets como transmissores ou mesmo suscetíveis a esse novo Coronavírus.

Porém há uma série de atitudes que devem ser tomadas para evitar que os cães virem “objetos de carreamento” como é uma maçaneta ou até mesmo nossas mãos. Até o novo coronavírus ser combatido, evite passeios longos e aglomeração de pessoas e outros cães, ou seja, nada de encontros de raças e parques com os pets e outros humanos. 

Ao retornar para casa, faça a limpeza do pelo e das patas do seu pet. Banhos são bem-vindos, mas opte por petshops com delivery para evitar que você tenha contato com outras pessoas. Se você tiver que ir ao veterinário e, não for uma emergência, agende a consulta, evitando longa permanência na sala de espera. 

E, obviamente, não é hora de ir a restaurantes. Opte pelo delivery. Com criatividade, amor e responsabilidade vamos enfraquecer esse vírus e, breve, poderemos abraçar, beijar e encontrar nossos amigos e aumigos!