Torça por dias com sol
Tivemos sorte de chegar em um dia de sol, apesar de ser inverno, o clima era de primavera. As mesas do deque estavam mais do que convidativas. O restaurante só abre sábados, domingos e feriados para o almoço e lota. Chegamos 11 horas da manhã e quase todas as mesas estavam ocupadas. Logo a fila se formou e assim foi ao longo do dia.
Se tem local para sentar coberto? Sim, mas os dias de sol são ouro porque a integração com a natureza é mais intensa. Na mesa que sentamos tem uma vista da horta. A Ella ficou pertinho da mesa e conforme a disponível seu pet terá menos ou mais espaço. Considere um trânsito constante de garçons e pessoas e procure acomodá-lo em um local que ficará seguro.
Comida de vó
O que vem à mesa? Comida de vó da colônia (bem regional), sem frescura, com muito sabor e orgânica. Na cozinha estão Guilherme Sperry e Tati Milanez Sperry. Você olha o cardápio, faz seu pedido e o garçom vai trazendo porções que podem ser repetidas. Começamos com uma salada e bolinhos de arroz com banana e canela (perdi a conta de quantos comi!).
Pizza! Quem diz não para uma pizza? Eu não digo mesmo. Pedimos uma que veio não estilo xadrez (a nosso pedido) para beliscar.
E aí cada um foi pedindo o que mais gosta. Resultado? Uma mesa farta! Veio a polenta cremosa com queijo colonial e alho poró na manteiga, a carne de panela com aipim, o frango com cerveja escura e batatas, o tortei com molho de funghi, o risoto com couve crocante, o velho e bem arroz com feijão e farofa. Comemos tudinho, não sobrou nada.
Os formigas da mesa pediram o crumble de maçã e canela e eu, que sou óbvia para doces, pelo brigadeiro.
Gin com bergamota, é claro.